Várias cidades do Brasil já estão organizando as atividades para a Jornada Brasil do DIA NA CIDADE SEM MEU CARRO.
CIDADES QUE ADERIRAM À JORNADA BRASIL DO DIA SEM CARRO:
Alfenas Alvorada Americana Aracaju Araguari Araraquara Araxá Barbacena Belém Belo Horizonte Betim Blumenau Boa Esperança Brasília Cachoeirinha Camaçari BA Campinas Campo Grande Canela Capão da Canoa Capela de Santana Carazinho Catanduva Catuipe Caxias Caxias do Sul Contagem Coronel Pilar Criciúma Cuiabá | Curitiba Divinópolis Dois Irmãos Dourados Doutor Maurício Cardoso Estância Velha Esteio Feliz Florianópolis Fortaleza Garibaldi Garopaba Goiânia Governador Valadares Gravataí Guaíba Guarulhos Iconha Imbé Imigrante Itaúna Itabuna Ivoti João Pessoa Jaraguá do Sul Joinville Juiz de Fora Lavras Limeira Londrina Macapá Maceió Mairiporã | Manaus Marau Mariana Maringá Marquês de Souza Monte Carmelo Montes Claros Muitos Capões Natal Niterói Nossa Senhora do Socorro Nova Bréscia Nova Friburgo Novo Hamburgo Osório Ouro Preto Pará de Minas Passo Fundo Pelotas Piracicaba Poço de Caldas Portão Porto Alegre Quatis - RJ | Recife Resende Ribeirão Preto Rio Branco Rio de Janeiro Rio do Sul Rio Grande Salvador Santa Cruz do Sul Santa Luzia Santa Maria Santa Rosa Santo André Santo Antônio das Missões Santos Sapiranga São Carlos São Francisco de Assis | São José do Rio Preto São José dos Campos São Leopoldo São Luís São Paulo Sobradinho Taquara Teófilo Otoni Teresina Tiradentes do Sul Três Corações Triunfo Tubarão Ubatuba Uberaba Uberlândia Varginha Venâncio Alves Viamão Vitória Volta Redonda |
História do Dia na Cidade sem Carro

O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.
IMPACTO DO CARRO
Ao longo do último século, nossas cidades foram adaptadas para atender prioritariamente ao carro, não às pessoas que nelas vivem. Investiu-se muito mais no uso individual do automóvel do que em soluções de transporte de massa. À medida que as cidades e o país cresciam, deu-se ênfase em possibilitar a venda massificada de automóveis (com incentivos contínuos às montadoras) e à criação de infraestrutura para que esses carros rodassem (enriquecendo empreiteiras e outras empresas).
Com isso, cada cidadão que resolvesse por si só seu problema individual de mobilidade, de forma que o carro se tornava cada vez mais sinônimo de “liberdade de ir e vir”. Na verdade, o carro não é sinônimo de liberdade de deslocamento: é a alternativa que restou. Para mover “massas” de pessoas, deveria haver mais opções de transporte “de massa”.
As ferrovias foram desmanteladas ao longo do século e as hidrovias não saíram do papel. As rodovias se espalharam por todo país, até no coração da floresta amazônica, levando o desmatamento e a poluição no porta-malas. Mesmo os investimentos em transporte coletivo sobre rodas foram sempre muito menores que os investimentos diretos ou indiretos no modelo de mobilidade individual e particular. As ruas, avenidas, pontes e túneis, supostamente criados para atender à demanda, foram agindo como estimuladores dessa demanda, criando um círculo difícil de quebrar: cada vez mais carros ocupando a estrutura criada e pedindo sempre mais, exponencialmente.
As cidades deixaram de ter caminhos por onde as pessoas e os rios passavam para ter caminhos para se “chegar rápido de carro”. Atravessar as ruas sem uma armadura de uma tonelada se tornou, cada vez mais, uma aventura perigosa. As cidades deixaram de ser das pessoas e passaram a ser dos carros.
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