quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ubatuba vai participar vamos juntos...


Várias cidades do Brasil já estão organizando as atividades para a Jornada Brasil do DIA NA CIDADE SEM MEU CARRO.
CIDADES QUE ADERIRAM À JORNADA BRASIL DO DIA SEM CARRO:
     
Alfenas
Alvorada
 Americana
Aracaju
Araguari
Araraquara
Araxá
Barbacena
Belém
Belo Horizonte
Betim
Blumenau
Boa
Esperança
Brasília
Cachoeirinha
Camaçari BA
Campinas
Campo Grande
Canela
Capão da Canoa
Capela de Santana
Carazinho
Catanduva
Catuipe
Caxias
Caxias do Sul
Contagem
Coronel Pilar
Criciúma
Cuiabá
Curitiba
Divinópolis
Dois Irmãos
Dourados
Doutor Maurício Cardoso
Estância Velha
Esteio
Feliz
Florianópolis
Fortaleza
Garibaldi
Garopaba
Goiânia
Governador Valadares
Gravataí
Guaíba
Guarulhos
Iconha
Imbé
Imigrante
Itaúna
Itabuna
Ivoti
João Pessoa
Jaraguá do Sul
Joinville
Juiz de Fora
Lavras
Limeira
Londrina
Macapá
Maceió
Mairiporã
Manaus
Marau
Mariana
Maringá
Marquês
de Souza
Monte Carmelo
Montes Claros
Muitos Capões
Natal
Niterói
Nossa Senhora do Socorro
Nova Bréscia
Nova Friburgo
Novo Hamburgo
Osório
Ouro Preto
Pará de Minas
Passo Fundo
Pelotas
Piracicaba
Poço de Caldas
Portão
Porto Alegre
Quatis - RJ
Recife
Resende
Ribeirão Preto
Rio Branco
Rio de Janeiro
Rio do Sul
Rio Grande
Salvador
Santa Cruz do Sul
Santa Luzia
Santa Maria
Santa Rosa
Santo André
Santo Antônio das Missões
Santos
Sapiranga
São Carlos
São Francisco de Assis
São José
do Rio Preto
São José dos Campos
São Leopoldo
São Luís
São Paulo
Sobradinho
Taquara
Teófilo Otoni
Teresina
Tiradentes do Sul
Três Corações
Triunfo
Tubarão
Ubatuba
Uberaba
Uberlândia
Varginha
Venâncio Alves
Viamão
Vitória
Volta Redonda


História do Dia na Cidade sem Carro



O Dia Mundial Sem Carro foi implantado pela primeira vez na França, em 22 de setembro de 1997. Em 2000, a União Européia instituiu a Jornada Internacional "Na Cidade, sem meu Carro", reunindo 760 cidades. Em 2001, 1.683 cidades participaram. Encorajados pelo êxito da iniciativa do Dia Europeu sem Carros, a comissão organizadora lançou, em 2002, a Semana Européia da Mobilidade.Em 2001, 11 cidades brasileiras aderiram ao Dia Mundial Sem Carro: Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO);Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís (MA).
O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.
IMPACTO DO CARRO
Ao longo do último século, nossas cidades foram adaptadas para atender prioritariamente ao carro, não às pessoas que nelas vivem. Investiu-se muito mais no uso individual do automóvel do que em soluções de transporte de massa. À medida que as cidades e o país cresciam, deu-se ênfase em possibilitar a venda massificada de automóveis (com incentivos contínuos às montadoras) e à criação de infraestrutura para que esses carros rodassem (enriquecendo empreiteiras e outras empresas).
Com isso, cada cidadão que resolvesse por si só seu problema individual de mobilidade, de forma que o carro se tornava cada vez mais sinônimo de “liberdade de ir e vir”. Na verdade, o carro não é sinônimo de liberdade de deslocamento: é a alternativa que restou. Para mover “massas” de pessoas, deveria haver mais opções de transporte “de massa”.
As ferrovias foram desmanteladas ao longo do século e as hidrovias não saíram do papel. As rodovias se espalharam por todo país, até no coração da floresta amazônica, levando o desmatamento e a poluição no porta-malas. Mesmo os investimentos em transporte coletivo sobre rodas foram sempre muito menores que os investimentos diretos ou indiretos no modelo de mobilidade individual e particular. As ruas, avenidas, pontes e túneis, supostamente criados para atender à demanda, foram agindo como estimuladores dessa demanda, criando um círculo difícil de quebrar: cada vez mais carros ocupando a estrutura criada e pedindo sempre mais, exponencialmente.
As cidades deixaram de ter caminhos por onde as pessoas e os rios passavam para ter caminhos para se “chegar rápido de carro”. Atravessar as ruas sem uma armadura de uma tonelada se tornou, cada vez mais, uma aventura perigosa. As cidades deixaram de ser das pessoas e passaram a ser dos carros.


    

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